Entrevista com GIOVANNI VESCOVI - Campeão Brasileiro de Xadrez

A seguir, na íntegra, uma entrevista com o atual campeão brasileiro de xadrez, o enxadrista Giovanni Vescovi realizada pelo Portal Artigonal - Diretório de Artigos Gratuítos.

Nesta entrevista, Vescovi fala sobre sua trajetória no esporte, seus ídolos, a importância que a iniciação no xadrez trouxe para sua vida pessoal e, sobre tudo, sobre a importância do xadrez escolar no Brasil.

O blog Jornalismo Freelance entrevista Giovanni Vescovi
Publicado em: 05/06/2010


Nessa entrevista realizada na sede do Clube de Xadrez de São Paulo, Vescovi comenta os benefícios do esporte, fala sobre os seus jogadores preferidos e diz que o xadrez está presente no marketing, mas está faltando marketing no xadrez

Artigonal: Gostaria que você contasse um pouco da sua história no xadrez, uma breve biografia, e como você passou a se interessar por esse esporte.

Giovanni Vescovi: Eu jogo xadrez desde que me tenho por gente, para falar a verdade, porque era um jogo que o meu pai gostava quando garoto, mas nunca chegou a se dedicar. Era um hobby que ele acompanhava. E quando eu ainda era pequeno, tinha uns dois anos, em vez de ele ficar bravo quando eu derrubava as peças, resolveu me ensinar a montar o tabuleiro. E sempre que a gente ia jogar eu montava o tabuleiro. Depois, ele resolveu me ensinar a mexer as peças e assim, com três ou quatro anos, eu comecei a jogar.

Eu jogava em casa, como passa-tempo. Com oito eu fui para o Clube Paulistano de São Paulo e lá eu comecei a ter algumas aulas de xadrez. E com isso, eu passei a me dedicar um pouco mais, eu via como eram o treinamento, as competições. Eu passei a gostar muito do ambiente. Uma das coisas que mais me motivaram foi o ambiente, os amigos que eu fiz lá no clube e as viagens. Então, isso daí foi um momento importante para eu começar a jogar.

Artigonal: Que benefícios o xadrez trouxe para a sua vida?

Vescovi: É sempre difícil eu responder essa questão porque eu sempre joguei xadrez. Então, é aquela história que se repete: "A vida não é feita de sonhos", aquela história do livro do Kundera em "A Insustentável Leveza do Ser". Não sei, o que seria não é?

Eu sempre gostei muito, sempre fui muito responsável, eu sempre fui muito bom para pegar a essência das coisas. Eu nunca tive problemas de entender matérias.

O aprendizado de qualquer assunto para mim, sempre foi muito fácil. Entender a lógica, o sentido das coisas. Então, acho que isso é uma característica muito comum em jogadores de xadrez. Eles pegam aquilo que é essencial, priorizam bem, tem um raciocínio lógico bastante bom. Eu sempre tive muita facilidade com matérias exatas, idiomas sempre foram muito fáceis para mim.

Nunca me dei bem com biológicas, matérias de decorar algumas coisas como as famílias de não sei o quê, espécie não sei o quê, nunca soube nada disso. Você pode achar curioso porque tem tanta linha para decorar no xadrez.

Mas as linhas de abertura, você as estuda e todas têm uma razão de ser. Agora, nome, não tem. Então, acho que, por isso, nunca gostei muito de biologia. Mas acho que em geral, o xadrez trouxe muitos benefícios para mim.

Artigonal: Que benefícios o xadrez pode trazer para a sociedade? De todas essas coisas que se fala por aí como, "o xadrez melhora o ensino da matemática", "o xadrez melhora a lógica", "melhora a habilidade de prever consequências", é tudo verdade ou é tudo mito?

Vescovi: Acredito que é muita verdade isso tudo. Há muitos estudos em andamento que comprovam. Boa parte disso aí é comprovada estatisticamente, então, não é um "achismo". E esses estudos estão no mundo inteiro.

Recentemente, eu entrei no site Chess In The Schools, lá dos Estados Unidos, é lá tem trabalhos de 20 anos. E eles já fizeram muitos trabalhos científicos. Cerca de 400 mil crianças já passaram pelos estudos deles. Escolas problemáticas, crianças problemáticas do Brooklin. Então, foi constatado que houve uma melhora significativa no rendimento escolar.

Agora, penso que não só essa parte de rendimento escolar deveria ser levada em conta para avaliar os projetos de inserção do xadrez. Acho que é muito benéfico para o praticante de xadrez as consciências dos atos, a responsabilidade pelos próprios erros, a verdade quanto a autocrítica. O xadrez é um jogo que não admite muitas mentiras. Se você erra, tem que saber que está errando e que corre o risco de ser pego nesse erro.

Então, na medida em que você evolui como jogador vai se dedicando e começa a conhecer um pouco mais de xadrez. Você vai, cada vez mais, incorporando essas características no seu comportamento. O respeito ao próximo, você se coloca na posição do outro: "Se eu fizer isso qual seria a melhor reação do meu adversário?", porque não posso esperar dele a pior resposta, ele vai sempre jogar a melhor resposta.

Essa dialética que o jogo tem você trás para a sua vida. Isso daí é muito positivo quando se fala em posicionamento estratégico. Em marketing, se usa muitos elementos que são do cotidiano de um jogador de xadrez. Coisas que a gente faz o tempo todo como: Planejamento, avaliação, análise, consideração sobre o adversário, o foco nos objetivos, a atenção aos elementos externos. A gente ganha muito com o jogo de xadrez. Essa é a minha visão.

Penso que o que esses projetos precisam é serem um pouco mais desenvolvidos. Porque, claro, não se quer criar campeões quando se apresenta o xadrez nas escolas ou o xadrez para crianças. Mas uma criança, muitas vezes, participa desses projetos e ela sai sem saber muito bem o que é o xadrez. Ela aprende os rudimentos, mas não é um negócio que ficou muito claro para ela, o porquê ela aprendeu aquilo. Ou, não é uma prática que se torna constante na vida dela e por isso, pode ser que ela não atinja totalmente os objetivos.

Certamente, se essas crianças tiverem mais oportunidades de ingressar no jogo, de se dedicar um pouco mais, conhecer um pouco mais, e aí eu acho que os educadores precisam estar mais capacitados para isso, penso que toda criança que tem uma força de 1.600 ou 1.800 de rating, ela leva isso para o resto da vida de uma forma…

Não conheço um jogador que tivesse mais de 1.800 de rating que resolveu fazer outra coisa e não foi bem sucedido.

Artigonal: Você tem uma ideia de quantos campeonatos já participou e quais as melhores colocações que atingiu?

Vescovi: É difícil enumerar porque eu jogo desde 1987. Então, são 23 anos competindo oficialmente. Existem os campeonatos oficiais, os abertos, os torneios de grandes mestres.

Sou o número 1 do Brasil desde 2001 ou 2002. São praticamente oito anos com uma ou outra lista que me passaram na frente. Isso daí já reflete muita coisa e ser o número 1 do Brasil e número 1 da América do Sul por tanto tempo já representa algo.

Mas eu ganhei sete Campeonatos Brasileiros Absolutos. Um dos principais foi o mundial juvenil por equipes. Joguei mais de 20 mundiais, já perdi a conta. Mundiais de menores eu participei de uns 15 pelo Brasil em diversas categorias. Acho que em oito ocasiões fiquei entre os cinco primeiros. Então, são resultados bastante expressivos.

Tem os campeonatos nacionais que eu ganhei. Tem os Pan-Americanos. Tem Campeão Pan-Americano Juvenil e mais quatro Campeonatos Pan-Americanos de outras categorias. Ganhei três torneios importantes fechados em Bermudas, que foram os torneios fechados mais fortes do continente Americano. Alguns torneios bastante bons.

Artigonal: Eu imagino que no começo da sua carreira como enxadrista você deva ter sentido nervosismo durante as partidas. Que emoções um jogador de xadrez sente durante partidas importantes? Essas emoções, em você, continuam as mesmas ou depois de tantos anos decorridos isso mudou?

Vescovi: Depois de tanto tempo eu aprendia a lidar com muitas coisas. Agora, essas sensações voltam… A ansiedade…

Claro que, antes eram mais fortes. Por exemplo, eu ficava nervoso e hoje, o pessoal me vê muito sério, compenetrado, meio frio. Mas eu fico tenso, fico nervoso, ansioso.

Eu aprendi a controlar isso. Tive um amigo que me treinou bastante a parte de respiração, que é uma ferramenta muito boa para baixar o batimento cardíaco. Isso é um método de controlar o nervosismo. Agora, tenho vários outros tipos de emoções. Aquela emoção de achar que a partida está ganha e perder a partida. Aconteceu muitas vezes, depois de ter me tornado Grande Mestre…

Tenho que me policiar: "Opa, essa sensação é aquela mesma sensação de outras partidas. Então, preciso redobrar a minha atenção nesse momento para não estragar a partida". Então, eu fui aprendendo no caminho.

O enxadrista se for bem orientado, aprende muito em termos de autoconhecimento e autocontrole. Tem gente que não presta atenção nesse detalhe, então corre muito o risco de ir para o extremo oposto e ficar muito xarope mesmo, ficar totalmente desequilibrado emocionalmente.

Então, saber controlar as emoções mesmo em situações adversas, isso é importante para um jogador.

Artigonal: Hoje você vive somente do xadrez?

Vescovi: Sim, hoje eu sou um profissional do xadrez.

Artigonal: Você falou sobre esse treinamento da respiração. Mas que outros tipos de treinamento um jogador de xadrez tem?

Vescovi: O treinamento de um jogador é muito técnico. Então, ele tem que treinar muitas horas e tem que dedicar, pelo menos, uma hora por dia para um exercício de condicionamento físico. Isso seria o básico.

Depois, como um esporte que exige muito intelectualmente, saber tirar férias no dia é importante. Saber a hora de relaxar, de tirar da tomada… É assistir um filme, ler, espairecer, caminhar… Muitos jogadores de altíssimo nível fazem caminhadas. Então, penso que isso são coisas importantes.

Hoje também tenho outra faceta. Eu não sou somente um jogador embora quisesse me dedicar mais como jogador. Às vezes a falta de patrocínio acaba atrapalhando alguns projetos.

Mas estou com muitos projetos, com a missão de promover o xadrez, fazer o xadrez crescer no Brasil. Isso é um projeto pessoal que pode render muitos frutos para o xadrez. Vai ser muito bom se a gente conseguir conquistar o lugar que o xadrez merece.

Artigonal: Você utiliza softwares para treinamento?

Vescovi: Utilizo muito pouco. Não sei trabalhar muito bem com computador e para mim, o melhor método de trabalho para quem joga, é estar com um treinador.

Penso que todo jogador precisa de alguém que o treine. E a função do treinador é, muito, trabalhar com o computador. Fazer a máquina melhorar o rendimento do jogador. Como?

Prefiro pensar sem o computador. Prefiro, às vezes, pensar sem o tabuleiro, também. Ficar imaginando: "Se eu fizer isso, vai acontecer aquilo… pá… pá… pá…", tentar descobrir a lógica por ordem de lances, as ideias, os temas, coisas que o computador, às vezes, te dá na mão. Ele vê muito mais rápido essas coisas.

Só que, se não se exercita, você não evolui. O computador te prepara e você vai saber muita coisa. O computador ajuda se você não tem uma pessoa para trabalhar. É muito positivo. O computador vai te forçar a pensar. Mas se você só esperar do computador e se não for proativo, esquece… Você vai receber um monte de informação, complementar algumas, ganhar uma partida bem preparada, mas como jogador, não vai aprender a resolver problemas.

Artigonal: Em que grande jogador do passado ou da atualidade você se espelha?

Vescovi: Eu gosto de vários. Muitos campeões mundiais são ícones, são ídolos. Eu acho que o Lasker foi um… Mas eu não conheço tão bem esses jogadores. Eu aprendi a gostar do jogo do Petrosian também. Acho que ele era um cara muito forte, muito científico. Gosto de ver o estilo do Tal, mas não sei jogar no estilo do Tal, embora, às vezes, eu tente. É uma pergunta difícil essa.

Gosto muito do estilo do Karpov quando ele estava no topo. Hoje em dia o Aronian é um jogador muito interessante. São jogadores novos com um senso prático muito bom. Mas o Aronian tem um conhecimento de xadrez, ele é da escola Armênia que é uma escola muito forte.

O meu estilo também não é muito claro.

Artigonal: Você é tático ou estratégico?

Vescovi: Eu sempre calculei razoavelmente bem, então sempre fui considerado um bom tático. Mas acho que o meu forte é o jogo posicional, de pressão.

Artigonal: Quantas jogadas você consegue ver à frente?

Vescovi: Essa é aquela pergunta padrão. É uma pergunta que para um enxadrista não faz muito sentido porque se eu consigo jogar uma simultânea às cegas em dez tabuleiros, quantas jogadas eu posso ver? Cinquenta, cem, quantas forem. Se eu for indo, numa sequência, uma atrás da outra… Vou mudando os cenários, os diagramas, na minha cabeça, a cada lance. Então, não é difícil ver várias jogadas à frente.

Agora, o difícil é ver jogadas boas. Essa é que é a grande questão. O difícil é fazer lances bons e cálculos corretos. Então, dizem e deve ser verdade, que é pouco prático, na maioria dos casos, se fazer uma análise de dez lances, porque a chance de existir um erro a partir do quarto é muito grande, mesmo para jogadores muito fortes. Cálculos muito bons, muito bem feitos, de três ou quatro lances são o suficiente para se tornar um Grande Mestre.

Artigonal: Você não citou o Kasparov entre os melhores jogadores…

Vescovi: O Kasparov, na minha opinião, é o melhor de todos.

Artigonal: Mas ele perdeu para a máquina.

Vescovi: Isso não é muito… Assim, foi um marco na história da humanidade e do xadrez…

Artigonal: Você acha que havia um Grande Mestre atrás da máquina?

Vescovi: Não, durante o jogo não.

Artigonal: Mas o que foi aquela jogada mágica do computador?

Vescovi: Não, aquilo foi uma jogada que qualquer computador consegue calcular. Não precisava ser o Deep Blue para verificar isso. É claro que, talvez, dentro da preparação do computador houvesse. Mas mesmo se tivesse um Grande Mestre atrás da máquina, ele poderia ter feito o computador jogar outro lance, não aquele. Ele vai achar que tem compensação, mas porque é que ele iria arriscar tanto numa última partida de brancas onde não precisaria… O computador calculou tudo aquilo.

Agora, foi estupidez do Kasparov jogar aquela linha. Foi uma linha horrível, não tem nada a ver com o jogo dele.

Penso que o Kasparov foi, sem dúvida, o melhor de todos até hoje. Mas ele mostrou um xadrez de muita energia. O xadrez do Kasparov é energia pura. Ele é um jogador que precisava estar com a cabeça preparada para a luta, para querer ganhar, com a faca nos dentes, com sangue nos olhos. Mas se ele estava com o emocional em baixa…

Só que ele sempre se cuidou para poder estar sempre tranquilo. Então, o math que ele perdeu para o Kramnik… Um ou outro math… São momentos interessantes para se analisar. Mas o Kasparov foi, sem dúvida, o melhor de todos em termos competitivos.

Porém, tecnicamente, ele não tinha finais tão bonitos. As aberturas dele, sempre fantásticas. O meio de jogo dele, muito criativo. Mas ele não me parecia um jogador muito técnico e nesse sentido, um Karpov da vida é muito melhor.

Artigonal: O xadrez é um esporte que usa muita matemática e muita lógica. Mas eu gostaria de saber sobre o lado humano do xadrez. Quem são as pessoas que jogam xadrez? Eles têm um perfil mais introvertido ou extrovertido? Ou isso não tem nada a ver e o xadrez é esporte para todos os estilos?

Vescovi: É aquela pergunta: O xadrez deixa a pessoa mais inteligente? Não. Não deixa. O que acontece é que muitas pessoas inteligentes gostam de jogar xadrez e começam a jogar. Depois eles se interessam e continuam jogando. Acham o jogo interessante, fascinante. Não é à toa que o xadrez é um jogo de 1.500 anos com as mesmas regras e sempre tem coisa nova, sempre tem coisa interessante.

É um jogo que cativa muito e no universo das pessoas que jogam se têm todo o tipo de gente. Em media, pessoas mais introvertidas gostam do jogo de xadrez. Mas há pessoas que são muito extrovertidas como um Serawan que fala muito bem com o público, vários jogadores brasileiros que se relacionam muito bem com todo mundo.

Existem pessoas que veem no xadrez um porto seguro muito interessante porque é um jogo onde elas não dependem de ninguém, onde elas podem treinar sozinhas, o jogo tem uma beleza, tem um lado artístico que dá prazer, elas podem jogar os campeonatos. Mas a verdade é que a comunidade do xadrez é muito extrovertida entre si. Então, todo jogador acaba se conversando, tem uma cordialidade. O lema da Federação Internacional de Xadrez – Fide, "Gens Una Sumus" [Somos Uma Família], é uma verdade. Os campeonatos são longos, as pessoas conversam, interagem, há a análise após a partida. Há uma socialização muito grande. Acho que o xadrez é um esporte muito sociável.

Artigonal: Você já participou de muitos campeonatos e já venceu quase tudo, mas quais são os seus planos para o futuro?

Vescovi: Em termos competitivos os meus objetivos são claros. Quero me manter como um dos melhores jogadores do Brasil e da América do Sul por mais um bom tempo. Quero continuar defendendo os campeonatos brasileiros que jogar. Tenho títulos e quero continuar defendendo esses títulos. Quero ganhar mais títulos brasileiros.

O grande objetivo seria chegar à meta de 2.700 de rating. Penso que tenho condições. Falta um pouco de organização, de estrutura, planejamento de torneios, de treinamento, mas acho que, tecnicamente, tenho capacidade para chegar lá.

Artigonal: Há alguma coisa que você gostaria de falar e que não foi perguntado?

Vescovi: O xadrez é fascinante, mas é pouco desenvolvido. Acho que as pessoas que estão engajadas estão começando a se conscientizar que é preciso profissionalizar o xadrez como um todo. Profissionalizar em vários sentidos, em termos de marketing, de promoção…

Tem um potencial muito grande. É uma ferramenta que tem alcance universal por conta da internet. É uma coisa que é importante para a educação. Esses projetos de xadrez escolar foram muito bons.

É preciso, também, valorizar os jogadores, dirigentes, organizadores… Acho que precisa haver uma interação maior. Penso que, por exemplo, quem faz um trabalho em escola, muito legal. Mas ah! Convida um Mestre para apresentação, uma simultânea, uma palestra. Tantas escolas, tantos jogadores bons no Brasil. Acho que são esses jogadores que motivam as crianças, novos talentos.

Penso que falta um pouco de novas ações. Acho que quando essas ações começarem a acontecer e quando o xadrez escolar começar a ter uma ligação com o xadrez de competição, para aqueles que se interessarem, penso que nós teremos muito a crescer.

Empresas trabalham com xadrez sem saber. Fazem todas as ações. Acho que os Mestres e Grandes Mestres deveriam vender mais, falar mais, fazer palestras para educadores, para empresários, para comunidades. Esse tipo de ação valoriza muito o jogador, a própria pessoa e o xadrez como um todo.

Minha dica seria essa: Trabalhar um pouco mais o marketing. E cada um pode fazer um pouco na sua cidade, no seu clube. É isso.